“Emoção
é uma experiência subjetiva, associada a temperamento, personalidade e motivação.” Para Daniel Goleman, emoções são
essencialmente os impulsos para agir, planos instantâneos para enfrentar a vida
que a evolução tem manifestado em nós. As emoções mais profundas e duradouras, que chamamos de sentimentos e que
formam a base da nossa vida emocional, são inerentes às necessidades humanas.

Emoções
são, pois, sentimentos que temos no nosso dia a dia, e que constituem, de certa
forma, nosso mapa individual de reações à vida; tanto que cerca de 95% das
nossas ações são, direta ou indiretamente, movidas por essas emoções.
Algumas
emoções - as mais conhecidas, como medo, raiva, ansiedade, insegurança, inveja,
preguiça, orgulho, felicidade, alegria, amor, são as mais facilmente
identificáveis e “comuns” de se encontrar.
Saber
quais são as emoções que nos dominam durante o dia é muito importante. Só assim
podemos entendê-las, analisá-las e administrá-las segundo a ocasião, o meio, a
situação etc.
Ter
inteligência emocional, aliás, é justamente ter esse tipo de conhecimento:
saber hierarquizar as funções da nossa subjetividade segundo as exigências a
que nos expomos e a que somos expostos.
Vamos
analisar algumas situações. Por exemplo, a emoção do ORGULHO. Quantas pessoas
do seu convívio você conhece que são orgulhosas? Você sabia que o orgulho pode
ser tanto bom quanto ruim? Que, na verdade, embora usualmente ele apareça com
cunho negativo, a questão é exatamente a de conseguir EQUILÍBRIO NA DOSE?
Senão,
vejamos. Para nossa história ficar um pouco mais real, vamos colocar nome nos
personagens, ok?
Digamos
que a Aline seja uma pessoa muito orgulhosa, peito cheio, nariz empinado,
realizadora de várias ações. O orgulho, muitas vezes, lhe é útil, pois faz com
que corra atrás do que quer; ajuda a superar os obstáculos; dá-lhe motivação.
Por outro lado, não menos vezes, esse orgulho atrapalha. Por ser orgulhosa,
abraça o mundo, e quando as coisas se tornam complicadas, tem dificuldade de
pedir ajuda, não reconhece suas fraquezas e pode acabar quebrando a cara em
alguns projetos. Perceba: se Aline soubesse reconhecer essa emoção, ela poderia
fazer proveito dela na dosagem certa, usando-a como uma ferramenta de
automotivação e, ao mesmo tempo, reconhecendo que também precisa da ajuda dos
outros.
Podemos
também citar a emoção do Medo. Todos nós temos medo de alguma coisa, não é
verdade? Principalmente no sentido da autopreservação. Mas, quando falo em
Emoção do Medo, é aquele medo que nos trava para buscar realizar os nossos
sonhos, as nossas vontades, os nossos deveres. Quantos sonhos você já não
deixou de realizar por medo de fracassar, medo de errar, medo de perder?
Vamos
a mais uma história e um novo personagem: o João!
João é
uma pessoa muito, mas muito cautelosa. Intimamente, tem o sonho de voar de asa delta
no Rio de Janeiro. Durante toda a sua vida, João, por ser tão cauteloso, sempre
buscou a segurança, em todos os sentidos. A segurança financeira o fez ser
funcionário público; nos relacionamentos, ele também não arriscava muito. Mas,
lá no fundo, ele tinha esse sonho, e um certo dia – assim, como quem resolve
dar um passeio, foi realizá-lo. Viajou para o Rio de Janeiro, pesquisou as
melhores empresas, as mais reconhecidas, as mais seguras. Não dispensou os
melhores instrutores! Tudo isso para realizar o seu grande sonho. No grande
dia, subiu a serra, foi até a rampa de vôo. Olhou lá de cima, checou com seu
instrutor todos os equipamentos, e na hora H... o que aconteceu???? Será que
ele salta ou não salta? O final dessa história, à lá “Você Decide”, pode ter duas versões. Uma em que João esgota
seu medo em todas as precauções que tomou antes de saltar e plana, feliz da
vida, mas não sem um “medinho”, até o chão, curtindo a vista. Outra em que se
deixa dominar pelo medo e, apesar de todo o investimento, financeiro e
psicológico, resolve que é melhor só olhar e ficar chupando dedo, lá embaixo.
Agora,
um exercício: se observe durante um certo período, nunca menor que um dia
inteiro, e busque perceber quais emoções você acha que são as mais atuantes,
das que foram listadas acima – ou outra que você acha que eu deva incluir, que
faça sentido para você. Sugiro que liste quantas vezes se deixou levar por esta
emoção, por quantas vezes não fez o que queria, o que devia, o que sonhava, o
que pensava por deixá-la tomar para si o controle. Sim! Elas tomam o controle e
nos fazem recuar para um pequenino espaço do nosso cérebro. É como se ligássemos
a vida no piloto automático! Faça esse exercício! Tenho certeza de que você vai
começar a se conhecer e se entender um pouco mais a cada dia. Também, que vai
ter mais autocontrole, mais rendimento no trabalho, mais prazer em viver a
vida.
“Conheça-te
a ti mesmo(a)!” E isso, obviamente, significa conhecer-se desde um ponto de
vista racional, auto-analítico, mas também - e esta é a “novidade” para muitos,
conhecer-se EMOCIONALMENTE, desde a subjetividade que nos faz ser únicos.
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Quer
conhecer e gerir melhor suas emoções? Entre em contato!
Gratidão.
Aline
Ibañez – Coaching e Gestão Emocional.
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Faz total sentido, já compartilhando! Gratidão.
ResponderExcluirQue bom que você gostou!!! Grata por compartilhar!!!!!
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