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4 passos simples para se concentrar mais e ser mais produtivo.

Está cansado de sentar para estudar e não conseguir? Não está se sentindo produtivo? Entenda, neste artigo, o você pode estar fazendo de errado e aprenda a se concentrar.


“Desaprendemos” a nos concentrar. O homem moderno, por variados motivos, vive em permanente estado de alerta. As redes sociais, com tudo o que trouxeram de bom, também trouxeram este problema: o hábito de esperar a notificação no celular, da última novidade no WhatsApp ou do último “meme” no Facebook, torna-se prejudicial quando nossas atividades cotidianas são atrapalhadas, ou sempre permeadas, por ele.

Mas a incapacidade de concentração não é um problema moderno. Embora talvez tenha sido aprofundada pela quantidade de focos de atenção, proporcionados pela tecnologia, desde sempre houve homens capazes e incapazes de se dedicarem inteiramente àquilo que fazem. O que será que os primeiros sabem fazer que os últimos não sabem?

Antes de passar às dicas, ou técnicas, é bom lembrar que elas, como tais, são enunciados de etapas que se deve cumprir para atingir algo. São como os caminhos de um mapa: há o ponto de partida e o objetivo final. Alguém que já sabe o caminho não precisa de mapa algum. Mas, para quem não tem muita certeza, é melhor consultá-lo.


  1. Domine sua mente: Um dos problemas comuns de quem não consegue se concentrar é ter na cabeça ALGO MAIS do que o OBJETO DE CONCENTRAÇÃO. As idéias, durante uma atividade que exige concentração, são, conforme a analogia de Narciso Irala, lâmpadas que brilham na mente. Se acendemos mais de uma lâmpada ao mesmo tempo, gastamos mais energia e não temos de nenhuma delas sua máxima potência. Aprender a “esvaziar a mente” de conteúdos não importantes para uma atividade é fundamental para a sua boa execução.
  2. Defina metas: Saber aonde se quer chegar é, também, importantíssimo. Em qualquer atividade que exija nossa concentração total, é interessante que saibamos testar se o nosso empenho está rendendo, ou seja, se não estamos perdendo energia e tempo executando mal nossa tarefa. A melhor maneira de fazer isso é definir O QUE indica que estamos na potência máxima, isto é, as etapas que indicam o começo, o meio e o fim da nossa atividade, e o tempo que gastamos para executá-la. É uma economia do bom senso.
  3. Desconecte-se! A incapacidade de concentração pode ser patológica. Pesquisas modernas indicam a formação de um “calo” tecnológico, advindo do volume cada vez maior de informação a que estamos expostos, junto de cada vez menos tempo para digeri-las e entendê-las bem. Assim, habituados a consumir informações superficialmente, estamos cada vez menos habituados a um esforço mais profundo do entendimento. A concentração é treinável, mas também se perde por desuso!
  4. Saiba descansar: O descanso, segundo Amos Wells, poeta americano, é o solo sobre o qual se constrói a inteligência. Durante o sono repomos nossas energias, inclusive a energia que usamos para nos concentrar. O ciclo circadiano, nosso ciclo biológico, praticamente nos obriga a dormir, atividade que, no cérebro, significa o trabalho de descartar informações “inúteis” – e algumas úteis, e salvar informações úteis, e algumas inúteis. Mas, saber descansar não é só dormir bem: é preciso, durante o trabalho, saber usar os pequenos intervalos que nos aparecem – ou que criamos, como pequenos momentos de descanso, que nos prepararão para o esforço seguinte.

Sem concentração, não desempenhamos bem nenhuma de nossas atividades. Tudo quanto produzimos é “mais ou menos”, conforme o nível de distração que nos afeta. É, pois, um diferencial muito valioso saber dar o melhor de si e saber usar bem as próprias energias, concentrando-as. Convido você a botar em prática essas dicas e se tornar um profissional e uma pessoa de alta performance!

Como, passo a passo, fazer isso? Nos próximos artigos, destrincharemos cada uma dessas dicas, indicando o que de melhor a Ciência Psicológica e a Filosofia nos prescrevem. 

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Autores:

Aline Ibañez - Master Coach
Nelson Camilo - Estudante de Filosofia
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